quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Cotas

Não concordo muito com o que diz neste vídeo, de alguma forma esta incitando o ódio, me desculpa mas não é assim que as coisas funcionam. A educação é para todos, e acho que a universidade pública deveria ter uma cota, sim, mas para todo e qualquer estudante que estudou a vida toda em escola pública, e não só pra negros, mulatos, índios. E outra coisa que tem que mudar sim é o ensino no Brasil, que chega ser vergonhoso. Bom é o que penso pela minha própria experiencia de vida.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Pedaladas que dão sentido à vida...

Sexta-feira (14.09), ao chegar ao meu trabalho, me deparei com um personagem muito peculiar, Dag Carrazzoni, um ciclista que pelada Brasil a fora pelo menos há 11 anos.
E começamos um papo bem bacana eu, nada curioso claro - talvez até por costume da profissão-, fiquei instigado e perguntei um pouco de tudo para ele, sobre suas experiências, o que o motivou a fazer esta aventura nesse imenso Brasil, enfim.
Ele, super comunicativo, respondia a tudo com sorriso no rosto. A simplicidade e o desprendimento dele por coisas materiais foram às qualidades que mais chamaram minha atenção, pois admiro muito isso nas pessoas.
Dag veio ao meu local trabalho para pedir uma bandeira do Estado de Mato Grosso. Ele fez isso nos 26 Estados em que passou, sempre pedalando e conhecendo novas culturas e tudo o mais que encontrar.
A aventura dele começou em Porto Alegre (RS), em 1995, e parou por alguns anos em São Paulo, Minas e Maranhão, já que Dag precisou tratar de uma lesão no joelho.
Desde essa época ele utiliza a mesma bicicleta, modelo montain bike, que, somada ao peso do material que carrega, chega a pesar 65 kg. Muitos já ofereceram dinheiro para ele em troca da bicicleta, mas ele se recusa a abandonar a “companheira magrela”.
Fiquei interessado em saber o motivo que o levou a sair pedalando por aí. Ele me disse que foi um sonho compartilhado com um amigo. Ambos estavam planejando sair juntos, em viajem, até o amigo foi morto em um assalto. Foi quando Dag decidiu seguir só e realizar o sonho do amigo também.
 “E o porquê disso tudo?”, indaguei. Ele me respondeu, com alegria, que não tem patrocínio de nada para não ter vínculo, e o faz também para dar palestras em escolas nas cidades por onde passa. Em sua apresentação, ele fala aos jovens que a valorização do ser humano é mais importante do que as coisas materiais.
O tema de suas palestras é “Esporte de Aventura em Conscientização da Vida”, o que confesso, me tocou e emocionou profundamente. São pessoas como ele que me motiva a ter fé e acreditar que um dia as coisas poderão mudar.
Ao todo, Dag percorreu mais de mil cidades, pedalando. Ele ainda tem como companheiro um cão, chamado Bambino, que viaja acima da bagagem, por onde quer que ele for.
Ao concluir sua passagem por Mato Grosso, ele segue para Mato Grosso do Sul e terá então, finalmente, conhecido todos os Estados brasileiros.
Dag quer ir a Brasília, colocar todas as 27 bandeiras em frente ao Plenário, juntamente com duas perguntas: “Por que?” e “Até quando?”. O “porquê” questiona o motivo de tanta corrupção e, “até quando”, o tempo em que isso vai durar.
 Ele também pretende escrever um livro, contando toda essa maravilhosa experiência, somada ao reencontro com a família, entre outras coisas. Vamos aguardar para conferir!
(Agradeço as amigas jornalistas Alana Casanova e Janayna Cajueiro, pelo incentivo e ajuda na edição).